Música improvisada após 1950: Perspectivas Afrológicas e Perspectivas Eurológicas
George E. Lewis
Neste ensaio seminal, George E. Lewis confronta os paradigmas eurocentrados da música experimental e propõe uma reconfiguração do campo a partir de uma escuta afrológica. Contrapondo as noções de improvisação livre desenvolvidas na tradição europeia com as práticas negras norte-americanas, Lewis desnaturaliza a ideia de neutralidade estética e revela os dispositivos raciais que operam na legitimação do som como arte.